sexta-feira, 18 de abril de 2008

A REVOLTA DOS ROBÔS


A evolução humana
É desumana.
Sua magnitude mortífera
Cria o deus magnífico
Através do milagre científico.
O homem que mata,
Também dá vida a robôs de lata
Que latem e modem na guerra...
O homem é mito que mata e erra.
Cerra os punhos na luta
E espalha sua força bruta,
Fruto da inconsciência,
E faz do amor uma ciência...
A evolução do homem
Arde no inferno da desordem:
Fome contra fama.
E o robô parece que ama
Mais que o seu criador,

O homem cria a dor
E faz com que ela se expanda.
Agora, ela domina e comanda
Todos os homens-escravo daqui,
E ninguém poderá destruir
A criação por demais humanizada
De um ser que tem pouco ou nada
Que se diga humano...não, não é...
A ciência gelada sufocou a fé,
Não há mais homens nem coração:
O reino da Terra é das máquinas, então.

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